Lost

*Não contém spoilers*

São muitas coisas que tornam Lost totalmente viciante. Mas, na minha opinião, não é o fantástico da série que atrai e sim o que ela se aproxima da vida real. Explico: as séries (geralmente) têm um padrão que poderíamos chamar de nós e outros. Como nós, estou falando daquele grupo de personagens que constitui a série em si, da qual acompanhamos o crescimento e geralmente pela qual torcemos. Os outros são os que se opõem ao nós, tanto formando um grupo rival (que também acompanhamos) ou sendo pessoas/situações temporárias. Nelas, o telespectador tem uma visão privilegiada do que está acontecendo. Sabemos o que os dois núcleos estão fazendo. Ou, no mínimo, sabemos classificar a ação dos outros como boa ou ruim.

Em Lost, os fatos são apresentados de tal forma, que sabemos tão pouco quanto o nós. A ilha vai se descortinando aos poucos… e conhecer mais coisas nunca é o suficiente pra explicar tudo. Qual é a verdade, qual informação é confiável? Ninguém sabe – ou ninguém conta. E, mesmo assim, as coisas se desenrolam e decisões devem ser tomadas. Tomar decisões, com informações sempre incompletas e sem nunca saber onde vai dar… ah, isso é a própria definição da existência humana!

SPP- Síndrome do Post Perfeito

Quando vejo ótimos blogs parados, dá vontade de dizer: ei, escreve qualquer coisa aí! Porque como leitora de blog, estou apta pra ler coisas diferentes dos diversos blogs que eu sigo todos os dias. Ao mesmo tempo, o qualquer coisa aí não é realmente qualquer coisa; detesto quando o blogueiro faz vários posts com poesias/trechos de música dizendo “essa daqui me toca muito” e pronto. Dá impressão de que ele só colocou aquilo pra preencher espaço.

Por mais que a gente (blogueiro) saiba que a maioria dos nossos leitores não comenta, um post sem cometário dá sempre uma sensação de solidão. É como dizer uma piada e ninguém rir. Ao mesmo tempo, depois de um post muito comentado, a gente sente uma responsabilidade imensa. É como se a gente tivesse elevado o nosso próprio padrão e tivesse a obrigação de manter. É aí que bate a Síndrome do Post Perfeito. A SPP é a tentativa de manter sempre os leitores interessados, no que a gente imagina que é o forte do blog.

O problema da SPP é que, na realidade, é difícil saber qual o forte do blog. Pela minha experiência, vejo que posts que eu acreditava super legais não foram comentados e outros que eu quase não publiquei por serem bestas foram super populares. Isso sem dizer que muitos comentários não são sinônimo de qualidade, por mais que a gente sinta assim… Acho que esse negócio de posts é meio como paixão: a gente não se apaixona por quem quer e nem pelos motivos que gostaria.

Meme da página 161

Meme passado pela Anne, do Belos e Malvados. Como sempre, não vou indicar ninguém porque sou impopular e as pessoas que eu indico nunca respondem (desconfio que não leem o meu blog). Então, quem quiser se sentir convidado, fique à vontade.

Regras:

1º: Pegar o livro mais próximo:

2º: Abrir na página 161

3º: Procurar a quinta frase completa

4º: Colocar a frase no blog

5º: Repassar para cinco pessoas.

Aqui no escritório tem um monte de livros, então vou pegar o livro que eu estou lendo que está mais próximo. É o Confieso que he vivido, do Pablo Neruda. Ei-la:

“Si usted, blanca señora, o más bien los tuyos, hubieran sido secuestrados, golpeados y encadenados, por una tribo más poderosa y luego transportado lejos de una Inglaterra para ser vendidos como esclavos, mostrados como ejemplos irrisorios de la fealdad humana, obrigados a trabajar a latigazos y mal alimentados, que habría subsistido de su raza?”

A citação segue ainda mais interessante. Coloquei entre aspas porque nessa parte, Neruda está contando a história de Nancy Cunard, uma amiga de origem nobre que escandalizou a Inglaterra da década de 30 ao se casar com um negro. Depois de ser deserdada pela mãe, enviou para toda aristocracia inglesa um livrinho entitulado Negro Man and White Lady Ship. A citação acima é um pedacinho do tal livro. Se ficou com vontade de ler o resto, é só comprar o Neruda. Ou procurar o livro numa livraria e abrir direito na página 161. 😉

(Curiosidade: eu já havia respondido esse meme antes.)

Cinco curitibanidades

Um dos grandes atrativos do blog da Deni (uma das minhas recentes aquisições aí do lado) é justamente o prosaico diferente do nosso prosaico. Ou seja, o barato que é perceber que outras culturas fazem de maneira diferente o que a gente nem sabe que pode ser diferente.

Por isso, vou colocar aqui algumas coisinhas que eu considero prosaicas em Curitiba. Pra isso, uso da minha autoridade (cof, cof!) de paulistana que passava as férias em Salvador e praticamente só tem amigos de fora. Sei que nem estranho tanta coisa assim e vou ficar longe de esgotar o assunto, mas vale pela curiosidade:

Sempre jogar lixo no lixo

Esse é um dos grandes orgulhos curitibanos e não tem como não reconhecer. O curitibano típico sempre está a procura de lixeiras e, se não as encontra, enche os bolsos. Simplesmente dói nos olhos ver alguém jogar lixo no chão. Isso sem falar nas lixeiras seletivas; como disse uma amiga do Rio, jogar lixo aqui dá o maior trabalho – a gente fica com o troço na mão se perguntando se ele é vidro, papel, metal ou orgânico.

Chamar favelado de “vileiro

Isso é recente e tem uma boa explicação: há pouco tempo atrás, a prefeitura achou que ficava feio chamar certas regiões de favela. Por isso, todas elas foram rebatizadas com nomes mais bonitos, sempre começando com Vila – Vila Bom Menino, Vila das Torres… daí pra maloqueiro ser chamado de vileiro foi um pulo.

Passar calor em ônibus

Os ônibus daqui já foram projetados de uma maneira muito especial: a janela de quem está sentado não abre e pra quem está de pé só abre duas frestinhas, sendo que a maioria delas é emperrada. Claro que isso torna os ônibus ambientes de “calefação natural” (pra ser gentil) e propagação de doenças (pra ser científica). Pra piorar a situação, o pessoal adora deixar a janela fechada – mesmo no verão. Não sei se eles não sentem calor ou o quê. Quando chove, esqueça: as pessoas preferem cozinhar lá dentro do que abrir um pouquinho a janela. E quando você abre, corre o risco de fecharem ostensivamente logo depois.

Detestar carnaval

Em outros lugares do país, a gente pode apanhar se disser que odeia carnaval. Aqui, detestar carnaval é o normal. Não é à toa que temos o pior carnaval do país (na opinião de quem gosta, porque pra quem não gosta é perfeito!). O nosso desfile de escolas de samba, que acontece na Cândido de Abreu, é um evento patético onde você tem vontade de rir (e tem que se conter pra não apanhar) ou sai deprimido. É o único lugar em que as passistas depois de desfilarem voltam correndo pra trocar de fantasia e entrar de novo, porque as escolas vivem sendo punidas por não terem o número mínimo de pessoas em cada ala.

Ter pavor de aranha marrom

Se alguém disser que viveu em Curitiba e não tem medo de aranha marrom, pode ter certeza de que o sujeito é um farsante. Elas são uma verdadeira praga. Todo mundo já encontrou uma, já quase colocou o pé ou a cara em uma, já matou uma e conhece alguma história tenebrosa de quem foi picado e teve necroses ou reações alérgicas horríveis*. Pior de tudo: picada de aranha marrom não dói, o que obriga a pessoa que acabou de encontrar com uma fazer um auto-exame pra ver se nada está apodrecendo.
* é só digitar “aranha marrom” do Google Imagens pra achar fotos horríveis. Quis poupar os leitores, mas fica a dica.

Chamem o Dr. House!

Meu amigo acordou com o dedão do pé esquerdo inchado. Como não viu roxo nenhum, continuou a levar a vida normalmente. Dois dias depois, com o pé todo inchado e sem conseguir andar direito, foi ao ortopedista. Após examinar o pé e concluir que não havia lesão, o ortopedista explicou o inchaço da seguinte maneira: meu amigo provavelmente andava muito estressado, e tensionava o pé. Então, o inchaço era a somatização do stress no pé.

Sem se sentir estressado no pé, meu amigo procurou uma podóloga e descobriu que tinha apenas uma unha encravada.

Comentário sério: depois quando a gente procura terapias alternativas, é taxado de idiota e pouco científico.

Comentário jocoso: o amigo leitor pode alegar stress no pé na próxima vez que precisar tirar uma folga. Tem respaldo na medicina.

Meus hábitos como leitora

O Ale, do Livros e Afins, lançou a idéia de falar dos hábitos de leitura. Aqui vão os meus e quem quiser sinta-se à vontade pra relatar os seus.

1. Hesito muito em largar um livro. Sinto culpa. Geralmente eu os abandono num canto e quando retiro o marcador, é como em ritual de desligamento.

2. Eu fazia coleção de marcadores de livros. Parei faz algum tempo, mas ainda tenho uns lindões. Gosto de colocar marcadores que tenham a ver (nem que seja de forma totalmente subjetiva) com o livro.

3. Gosto do cheiro de livros novos. Passo as páginas rapidamente e respiro fundo.

4. Tenho dificuldade em comprar livros. Minha mãe me educou só comprando clássicos ou livros técnicos. Então custo muito pra comprar um romance. Sempre procuro antes em bibliotecas.

5. Por causa disso, adquiri o hábito de ler de pé, em livrarias.

6. Pra saber se um livro é bom, abro aleatoriamente e leio um ou dois parágrafos. E dou muita importância à editora.

7. Quando quero diminuir o tamanho da minha biblioteca, troco de livros nos sebos.

8. Reza a lenda que abro meus livros à 10º. A verdade é que eu realmente dó de deixar as páginas de um livro virgem marcadas.

9. Por falar em dó, nunca faço anotações. Quando quero lembrar de um trecho, eu copio. Quando é muito grande, coloco post it.

10. Na mesma lógica, nunca deixo livros de lombada pra cima ou apoio copo neles. E me dá aflição ver essas coisas.

11. Quando ando por aí, geralmente faço uma capa de papel nele pra não sujar.

12. Já deu pra notar que sou neurótica com meus livros… por isso, raramente empresto. “Olha, eu sou tão chata com livro e iria me estressar tanto em te emprestar, que pra manter a nossa amizade é melhor que eu não te empreste”.

13. Antes eu vivia carregando livros na bolsa. Hoje em dia carrego peso demais e tive que parar com isso.

14. Ou leio vários livros ao mesmo tempo ou não leio nenhum.

15. Não consigo ler deprimida. Só leio quando estou feliz, nunca em fuga.

16. Deixo meus livros espalhados por cômodos diferentes. E leio cada livro em um cômodo.

17. Quando durmo lendo, sonho que continuo lendo e completo mentalmente o que eu acho que está acontecendo. Até que eu penso “isso não faz sentido algum, devo estar dormindo!”

18. Tenho comprado e lido livros em espanhol, pra enriquecer meu vocabulário. Pretendo um dia fazer isso com inglês.

19. Pra me atualizar, leio sites e revistas. Nunca gostei de jornal. O cheiro da tinta deles me dá dor de cabeça… (eu sei, isso soa estranho)

20. Quando folheio uma revista pela primeira vez, sempre leio as matérias mais interessantes. Isso rendeu muitas brigas quando eu morava com a minha mãe.

21. Li uma grande quantidade de romances clássicos durante a adolescência. Um dia pretendo relê-los porque agora terei um entendimento diferente.

22. Por falar em clássico, atualmente tenho buscado os clássicos da literatura latino-americana. E percebi que conheço o nome de alguns autores, mas nem sei ao certo que obras deles são importantes…

23. O primeiro livro que me fez chorar foi Meu pé de laranja lima. Eu tinha menos de 10 anos e lembro que me senti confusa – não sabia se livros era feitos pra causar esse tipo de efeito.

24. Tentei e não consegui ler O pequeno príncipe. Olha que eu nem cheguei a folhear.

Totó, acho que não estamos mais no Kansas

Hoje numa conversa surgiu o nome da Amy Winehouse e uma amiga não fazia a menor idéia de quem era. A mulher canta pra caramba, se droga, ganha Grammy, passeia por aí de soutien e a outra não sabia de NA-DA. Ela (a amiga, e não a Amy) alega que passa o dia todo trabalhando e o computador é monopolizado pelos outros da casa. Que dizer? Parafraseando o Didif – nada contra, adoro, trato de igual pra igual, mas né? Vai se atualizar!

Eu sempre achei o fim do mundo gente que não sabe o que é ir pro lado negro da força. Não, ninguém precisa ter acompanhado o trilogia, mas não saber o que são certas coisas é estar fora do mundo-judaico-cristão-ocidental-contemporâneo. A melhor coisa que eu li sobre o Big Brother* é que ele não significa decadência de nada: as pessoas assistem pra comentar com os outros depois. Antes a gente conversava sobre os vizinhos e agora nossa experiência em comum está na TV. Simples assim.

A única licença poética que eu dou nesses casos é aquela pessoa que é tão tão que ela só consome alta cultura. Ela não sabe nada do Big Brother, mas pode discutir com você direitinho a influência de Flaubert dentro da ascensão do romance romântico. Mas nunca é o caso. Porque quem ama a cultura, não consegue ficar fora dela um só instante. Mesmo que trabalhe o dia inteiro.

*li por aí, de pé, em uma livraria. Se eu tivesse a referência direitinho, colocaria aqui.

Entediar

Um dia estava conversando com um chileno e uma colombiana e, numa certa altura da conversa, o chileno disse que determinada coisa o entediava. Eu achei esquisita a colocação da palavra na frase e perguntei o que queria dizer – já que em português ela fala de algo chato, aborrecido. Eles me disseram que em espanhol também tem esse sentido, mas que algo tedioso também é:

– Quando você tem que resolver um assunto, e mentalmente você já antecipa todo o trabalho que aquilo vai dar e se sente cansado antes mesmo de começar. Isso é algo entediante.

Adoro esse termo e acho que ele faz muita falta em português. Por exemplo: Qualquer tipo de DR me entedia.

Amor Juvenil

Fulaninho e Fulaninha ainda são adolescentes. Podemos dizer que nenhum dos dois é inexperiente, mas ficar não é a mesma coisa que namorar. E nessas diferenças, existem coisas a administrar, maneiras de conversar. Ontem, eles estavam com mais um casal amigo e discutiram. Ela ficou magoada, foi para longe chorar. Ele quis ir atrás, não queria que ela ficasse assim. O casal de amigos, observava tudo de longe e esperava o problema se resolver.

Qual teria sido o motivo da briga? Não sei, não quero saber e tenho ódio. Seja lá o que era, não justificava essa ceninha toda se passando na frente da minha casa, de madrugada, despertando a ira dos cachorros de três quadras e acordando a vizinhança inteira.

Silêncio

Eu sempre fui do tipo que acordava e colocava uma música, chegava em casa e colocava uma música e antes de dormir ouvia um pouco de música. Aí eu fiquei doente na mesma época que meus vizinhos estavam de mudança e o rádio deles ficava ligado o dia inteiro. Pois bem: eles já se mudaram e eu já estou saudável. Eu ainda não entendi muito bem a dinâmica familiar dessa nova família, só sei que tem um menino que passa o dia inteiro com a empregada e outro vizinho faz todos os serviços de pintura e jardinagem pra casa. E que todos adoram ouvir música. Às vezes, tem uma música tocando no jardim e outra totalmente diferente na cozinha.

Eu tinha uma teoria conspiratória sobre vizinhos ouvirem músicas de gosto duvidoso. Mas num desses dias chuvosos, meus vizinhos colocaram Banana Pancakes do Jack Johnson, igualzinho eu faria. Então, percebi que o problema nem é o teor da música e sim que a música só é boa quando a gente mesmo coloca, no exato instante e volume em que quer ouvir.

Desde que meus vizinhos se mudaram, eu nunca mais consegui ouvir música. Nos raros instantes de silêncio, eu desfruto imensamente.

A verdade, nada mais do que a verdade?

Eu nunca conheci alguém que sonha em receber um prêmio Nobel ou entrar na lista dos pensadores mais influentes do século. Porque é sempre nisso que eu penso quando alguém me diz que sonha em ser um concertista internacional ou super bailarino de uma grande companhia. Taí uma diferença muito grande entre artistas e outras profissões. Em poucos anos, nem sei dizer a quantidade gente que conheci com sonhos imensos relativos à dança- quase sempre, inversamente proporcionais a possibilidade de serem alcançados.

O ballet clássico tem o agravante de precisar de um tipo físico muito específico. Por mais que fortalecimento e alongamento melhorem muita coisa, nem todo mundo nasceu pra colocar a sola do pé na cabeça ou levantar a perna a 180º. Pra quem não nasceu com genética privilegiada, resta a possibilidade de ser um gênio. Uma das características mais evidentes da inteligência – em qualquer área – é a rapidez. O inteligente é aquele que assimila e é capaz de usar uma informação mais rápido do que a média. Num bailarino, é quando com poucos anos ele já tem uma técnica e uma expressividade que chamam atenção.

Neguinho começa a dançar na idade que bailarino aposenta, não tem tipo físico, demora pra aprender as coisas e sonha alto. Virar pra uma pessoa dessas e dizer “você está perdendo o seu tempo” é crueldade ou é necessário? Só sei que pouca gente tem coragem de fazer. Eu é que não fiz.

É você que ama o passado e que não vê

Dificilmente mudar não nos leva a perder amigos. Amizades sinceras, imensas, mas que a gente depois percebe que se baseavam unicamente no fato de freqüentar* o mesmo lugar. Pior ainda quando é só você quem sai, e o outro continua onde tudo começou. A conversa gira em torno de fulano e beltrana, vai pra um “você lembra aquela vez” e quando você vê, fica cada vez mais difícil demonstrar interesse.

Será que viro pra Amiga e digo que estou cagando e andando pro que Fulano e Beltrana fazem? É que pra ela aquilo é tão importante, que tenho a impressão de que dizer que pra mim já é apenas passado, vai soar como se a tivesse ofendendo…

* com trema mesmo. Amo trema e não sabia!

A crise dentro da cabeça

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Pensei em bolar um texto falando sobre crise pra justificar esse post. Mas acho que não precisa – o video é muito bom e eu não tenho culpa de não ter visto antes, oras! Além do mais, hoje foi um dia MUITO bom pra mim. Tive crise no ano passado, decidi encontrar um lugar melhor e encontrei. Quer coisa melhor? Divirtam-se!