Arquivo mensal: novembro 2009
Sem tribo
Brincando na Arca
É isso, amiguinhos. Dia 5 tem mais. A previsão é de falta de ingressos. O teatro do SESC é maior que o Guairinha e lá só sobraram uns 30 lugares. Quem quiser ir, não pode deixar para a última hora! Além da Arca, terá um Grand Pas de Quatre (no link, a divertidíssima versão do Trockadero) e dança indiana.
The muppets: Bohemian Rhapsody
Conversa no banheiro
– (Estranho) Tem alguma coisa que você queira?
– (Amigo) Eu, como assim? Algo que eu queria?
– Sim, você pode querer alguma coisa. Porque se você quiser alguma coisa, eu tenho pra vender. Eu vendo de tudo.
– Ah… (começa a pensar no que pode querer aquele momento. Percebe que está com sede) Eu gostaria de uma bala agora, você vende bala?
– (ríspido) Não, eu não vendo bala. Você gosta de cheirar?
– Ahhhhhhhh! Isso! Não, obrigado, eu não sou chegado nessas coisas!
Ignorada é bão
De sombrinha no sol
Limites
Lindo, Artur!
Terríveis criaturas chupadoras de sangue
- a melhor coisa pra evitar que eles entrem em casa é fechar tudo no fim do dia;
- a melhor coisa pra matar pernilongo é ter um inseticida em spray logo à mão;
- a melhor coisa pra eles não te atacarem de noite é ventilador;
- a melhor coisa pra deixar de ter sangue delicioso é tomar Complexo B. Descobri isso com o elenco que foi gravar Pantanal. Complexo B: não vá para o mato sem ele!
Glamour zero
À noite, de fusca
Nudez na portaria
Timidez
Floriano sentiu um passageiro desejo de descer e olhar a festa, mas uma timidez mesclada de preguiça o tolheu. Não lhe era fácil conviver com as outras pessoas. Preocupava-se demasiadamente com o que os outros pudessem estar pensando dele. Suspeitava que as pessoas em geral não o estimavam, não simpatizavam com ele, achavam-no aborrecido. Recusava-se, porém, a dizer as frases e assumir as simpatias e admirações, não só por achar o estrategema hipócrita e primário, como também por uma espécie de preguiça tingida de um não-vale-a-penismo. Quando se via em grupos, tinha a impressão de estar sempre sobrando. Isso lhe dava uma sensação de solitude que era triste e ao mesmo tempo voluptuosa. O desejo de ser aceito e querido alternava-se nele com o temor de que, no dia em que isso acontecesse, ele viesse a perder não só sua intimidade consigo mesmo como também sua identidade.(Arquipélago III p. 624-5)
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