É mágico: num instante que pode durar horas ou anos, pessoas completamente afins se encontram. Nesse momento perfeito, se produz algo belo, fascinante, criativo, divertido e tudo mais que se proponha. Como nada foi feito para durar, se o destino não os separa o tempo se encarrega disso. Picuinhas começam a aparecer e o que era brilhante fica cada vez mais fosco. Mesmo assim, quem estava lá sempre será associado a uma fase bonita. Ficamos abertos e nos apegamos de maneira que em outras circunstâncias jamais aconteceria.
Instantes assim não podem ser recriados. Você pode pegar as mesmas pessoas e tentar fazer igual, que não será. (Isso me lembra uma frase de Marx: A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa) A única coisa a se fazer é amar essas lembranças e estar aberto para viver outras experiências.
(Homenagem aos dias insanos e felizes que um dia vivi no Orkut)
Que texto bonito e triste ao mesmo tempo!
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Você foi extremamente clara, objetiva e bonita ao mesmo tempo. Ainda que essa coisa tenha sido vivida em algo tão fgaz quanto o Orkut.
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Olá!
Cheuguei aqui por alguns textos seus sobre ballet!
Amei o blog, e parabéns pela escrita!
Virei novamente!
Abraços e sucesso!
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Obrigada, Sabrina! Benvinda! =)
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ah, a net. ela aproxima tanto, faz a gente viver tanta coisa, ser feliz e depois sofrer.
e o clique não presta pra nada… pq a gente sente igual se fosse carne-e-osso!
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5 anos (pelo menos pra mim).
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Você sabe que estava no meu Instante no orkut, Otaner 😉
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Ah sim, sim. Eu sei *convencido mode on* E você no meu. 🙂
Mas é que pra mim fazem quase exatamente 5 anos. Eu entrei no orkut por volta de julho de 2004…
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Terei uma dívida eteeerna com o orkut. A maior parte das melhores & piores [/capricho] coisas dos últimos anos começaram (e terminaram) ali.
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Hoje em dia entro no Orkut e, francamente, não consigo mais entender como eu era viciado naquilo, a ponto de passar um dia inteiro lá dentro, ficar inquieto se não conseguisse entrar ao menos uma vez por dia.
Não sei se as pessoas mudaram, se o “playground” atraiu ainda mais crianças – menores e maiores de 18 anos – ou se envelheci, perdi o entusiasmo, a magia de ali escrever.
Mas não posso negar, foi bom mesmo. Tal qual a surrada frase: “Foi bom enquanto durou”.
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